quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Dicas para utilizar o blog

Olá visitantes,
por sugestão e trabalho da GGGgggiovana, foi postado aqui biografias de mentores que também fazem parte dos trabalhadores espirituais do GFEManoel Soares. Assim, postagens anteriores, como escala da semana, não estão na página inicial, para acessa-las clique do lado direito desta página, e acesso a todos arquivo do blog, selecionando as datas. ok? QQ dúvida estou a disposição, é só deixar o comentário.

Biografia Irmã Ló

Elvira Barros Soares
A Irmã “Ló”

Filha de Tobias Franco de Barros e Clotildes de Almeida Barros, nasceu em Guidoval (ex-Sapé de Ubá) – MG, em 22-01-1910 a menina Elvira, apelidada por Ló.

Tendo por berço um lar Espírita, transferiu-se ainda criança para Ponte Nova, onde viveu sua mocidade. Muito querida por todos, devido à bondade e suavidade de seu coração, trabalhou como caixa no “Bazar Renê”, naquela cidade. Em certa época, quando o pai ficara desempregado, faltando-lhe recursos financeiros, sustentou o lar com seu parco salário.

Desde nova integrou-se na tarefa espiritual, assumindo com responsabilidade seus compromissos com a Doutrina Espírita.

Casou-se em 22-09-32 com Jair Soares, constituindo sua família com a seguinte descendência: Ed Soares, Elcy Soares, Edgard Soares e Vilma Barros Soares.

Após seu enlace passou a viver na localidade de Bituruna, uma estação povoada de meia dúzia de casas, onde Jair possuía uma casa de comércio. A Ló, com seus dotes culinários, fazia doces caseiros para vender na loja, ajudando assim seu marido, como também aos seus pais necessitados.

Nos alvores de 1935, seu marido Jair liquidou a loja comercial, transferindo sua moradia para Belo Horizonte, cidade onde moravam recentemente seus pais. Ló, esposo e o primogênito Ed foram amparados pelo lar paterno, até que Jair conseguisse emprego. Na Capital, desde os primeiros momentos de residência se integrou nas tarefas espirituais, abençoando seu lar com reuniões espíritas. Por muitos anos foi tarefeira do centro Espírita Oriente, doando um carinho especial à Casa Espírita André Luiz, da qual foi uma das fundadoras e, onde, durante muito tempo fez pernoite, sacrificando o sono e repouso em benefício das crianças ali internadas.

Foi surpreendida, em 11-08-42, através de consulta médica, por uma gravidez anormal (mola maligna), com diagnóstico médico de câncer no útero, com metástase pulmonar. Submeteu-se a histerectomia (extirpação total do útero), ficando sob observação médica. A insidiosa doença ficou “adormecida” até em 1948, quando voltou a se manifestar no pulmão. Após intermináveis novos exames recebeu o fatídico prognóstico médico: teria, quando muito, alguns meses de vida. Com esta notícia a tristeza adentrou neste lar que, até então, era envolvido pela alegria.

Na madrugada chuvosa de 10-02-1949 recebem a visita de Francisco Peixoto Lins, carinhosamente chamado de “Peixotinho”, médium de materialização. Foi acolhido pelo Jair, dado o adiantado das horas e do atraso do trem que o trouxera do Rio de Janeiro, com destino a Pedro Leopoldo, para uma almejada visita a Chico Xavier. Só no dia seguinte foi apresentado à Ló. Esta preparava o desjejum, quando Peixotinho ao observá-la vê a Irmã Scheilla com o rosto colado ao seu a dizer-lhe: “Esta é minha irmã muito querida e enferma. Peço a Jesus a sua cura”. Só neste momento é que o médium vislumbrou o verdadeiro motivo de sua visita intempestiva naquele lar que não conhecia. Por orientação espiritual foram feitas quatro reuniões especiais de materialização para tratamento da enferma.

Qual não foi o assombro dos participantes ao verem, pela primeira vez, a Irmã Scheilla totalmente materializada e iluminada, no esplendor de sua beleza, trazendo um aparelho de radioatividade, com o qual fez três aplicações em cada reunião, totalizando doze. Foram, na ocasião também materializados o Irmão José Grosso. Um dos trabalhos espirituais contou com a presença de Chico Xavier. Ao término do tratamento, a Irmã Sheilla dirigiu a Jesus uma sentida prece de agradecimento pela graça alcançada e informou que a Ló não desencarnaria em conseqüência do câncer, fato que se comprovou vinte e dois anos depois, quando veio a falecer vitimada por um enfarte, em 18-01-1971.
Fonte:
www.universoespirita.org.br

Biografia de Scheilla

Descrever algo acerca dessa personalidade espiritual constitui missão emocionante e espinhosa ao mesmo tempo! Emocionante, em face a empatia e ternura que esplende da sua alma sensível e, espinhosa, pela impossibilidade de retratar com alguma riqueza a exuberância da sua obra, seja na sua atual condição de Espírito ou quando mergulhada na carne, no círculo majestoso das vidas terrenas.
Em romagem mais recente Scheilla experimentou existência rápida, porém, virtuosa na orgulhosa Alemanha. Scheilla viveu na simplicidade e serviu aos enfermos que a rodeavam. Como enfermeira cuidava das feridas físicas e, como amiga da caridade, tratava as chagas morais e enxugava lágrimas dos vitimados de si mesmos. O seu abnegado espírito não se furtou a conviver nos ambientes belicosos, ensinando a paz na guerra e o amor espiritual na ação silenciosa, apontando para os seus assistidos o porto seguro da fé cristã.
Scheilla desencarnou trabalhando em Hamburgo, no ano de 1943, durante violento bombardeio aéreo, quando heroicamente tentou salvar uma criança. E desde esta época ela faz ponte entre o céu e a terra e nós, humanos, já nos habituamos com a sua presença, que contabiliza ensinamentos, emoções e, de quando em vez, o substrato inesquecível do perfume de uma rosa que ela bem representa.